nasce do suspiro
vige pelas correntezas
o ar que corre por esta casa
esta nas cores verdes
e na calma que possui o início de dia.
no cheiro suave que invade o carro
se torna real quando digo: não vá embora
e o ficar vai ficando cada dia mais.
esta na tranquilidade.
não é presença,
é a ausência de medo.
e isto é capaz de transformar em mim um mundo
sou surpreendida todos os dias
quando o bicho que sempre esperei devorar-me
deita ao meu lado
e acalenta meu peito
Olá
Bem vindo a partes de mim
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
viver é maravilhoso
e jamais divino
perder-se em todas as nunces descabidas
arriscar as certezas
emaranhar-se no desconhecido
e s e m p r e
absolutamente
todas as vezes
ter medo
alçar-se a voos impossíveis
sem rota, sem sequer destino
viver é correr de olhos vendados
e sentir
- unicamente -
as garras afiadas do vento
seus beijos suaves
e os sussurros
promessas de amor barato e vagabundo
fácil e delicioso
efêmero e volátil
minha alma é frágil
e por isso mesmo apega-se às paixões
deseja o fundo do copo com nós dois embreagados
dançando
bebe a última gota
cachaça café limão
rasga o peito para que dele possa sair outro
rasga para confundir-se com o mundo
viver é despedaçar-se
entregar-se pelo caminho: aos amores, às paixões, aos momentos.
A tudo que me rapta a atenção
viver é deixar-me pela estrada
para que então possa ser toda
todas
e nenhuma
e ao recolher-me em meu próprio coração
penso: viver é bonito.
*Como nos alertava o grande sertão [de nossa alma]: viver é muito perigoso. Digo: ainda bem.
e jamais divino
perder-se em todas as nunces descabidas
arriscar as certezas
emaranhar-se no desconhecido
e s e m p r e
absolutamente
todas as vezes
ter medo
alçar-se a voos impossíveis
sem rota, sem sequer destino
viver é correr de olhos vendados
e sentir
- unicamente -
as garras afiadas do vento
seus beijos suaves
e os sussurros
promessas de amor barato e vagabundo
fácil e delicioso
efêmero e volátil
minha alma é frágil
e por isso mesmo apega-se às paixões
deseja o fundo do copo com nós dois embreagados
dançando
bebe a última gota
cachaça café limão
rasga o peito para que dele possa sair outro
rasga para confundir-se com o mundo
viver é despedaçar-se
entregar-se pelo caminho: aos amores, às paixões, aos momentos.
A tudo que me rapta a atenção
viver é deixar-me pela estrada
para que então possa ser toda
todas
e nenhuma
e ao recolher-me em meu próprio coração
penso: viver é bonito.
*Como nos alertava o grande sertão [de nossa alma]: viver é muito perigoso. Digo: ainda bem.
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