Olá

Bem vindo a partes de mim



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Seleção natural

Esse título me vem um amigo com quem conversei um dia sobre a sociedade. Escutando as músicas do teatro mágico, uma ideia de texto veio, bom e o tema das conversas também.

Essa sociedade na qual vivemos, tão evoluída, tão inteligente, feita de homens que venceram a história, sobreviveram e agora escrevem e contam sua história. Não é incrível como sempre ouvimos só a história dos vencedores? O que o mundo ouvirá daqui a 20 anos? Como a história da nossa sociedade será contada?
Olho ou me redor e percebo que o mundo no qual vivemos não se difere muito daquele em que nosso ancestrais, os primatas viviam. O mundo gira, mas nem tudo muda. A situação por exemplo, diga-me se não é a mesma? O globo que mudou até aniquilar os Australopithecus, agora exibe uma sociedade que vai mudar até aniquilar uma parcela do povo que vive à margem da evolução, pessoas que a globalização exilou no próprio planeta.
Poetas, orfãos, pobres, idosos, ambientalistas, índios, conservadores... Esses são alguns exemplos, dentre tantos outros, de pessoas que sofrem. Pessoa rejeitada, cuspida pra fora do grupinho ciumento, recluso, fechado e antipático que é o desse meio técnico científico informacional.
As fronteiras do mundo sumiram, agora só existe uma. Esta não separa mais um território do outro, pois voltamos à Pangéia. Esta fronteira separa os que vivem no mundo virtual e aqueles que vivem à margem deste.
Pois bem, sociedade! Esta mais que na hora dos seus olhos abrirem e verem aqueles para qual o seu sol não brilha! Pare de mutilar seu corpo apenas por não gostar da aparêcia dele. Esse povo são seus braços e pernas! São seu coração também! Eles te sustentam, trabalham para te satisfazer. Então integre-os a si mesmo. Assuma seu povo e lute por ele. Não deixe que eles morram e nada reste além de fósseis.

sábado, 9 de abril de 2011

sem título.

Um caminho conturbado esse que precorro agora. Em um dado momento é suave, calmo, claro e feliz. Em outro momento já é obscuro, amedrontador. Esse é o meu caminho, é o que percorro só. Minha vida. Ou melhor, minha mente. Afinal, minha mente não é totalmente minha e sabe-se lá de quem é. Ela é de todos com quem cruzei olhares, ou só cruzei na rua. Ela é um labirinto em formação, em constante expansão. Me dá medo essas tal imaginação. Esse subconsciente me preocupa tanto. Talvez o termo certo seja "eu sou dela", pois controlá-la é como tentar agarrar entre os dedos o vento ou mesmo um pedaço de nuvem.
Por isso a confusão, meu caminho vai se mutando como achar melhor, eu apenas vou me adaptando, e se aquela árvore bonita que me serviu de cenário por tanto tempo decide ir, eu só posso deixá-la partir. Eu vou me adaptando a mim mesma até que não haja mais uma eu.
Meu caminho nesse momento está nublado, diria que em plena mudança. Talvez um retorno à um cenário que quase abandonei e pretendo voltar. Eu continuo andando, tentando enxergar através da neblina, querendo adiantar um pouco a surpresa que estar por vir, mas ela sabe esconder segredos bem, essa minha mente. Ela gosta de mistérios. Será que gosta mesmo? Da minha mente esta quase se desprendendo um heteronômio....
Bem, isso não importa no momento. Uma Janari a mais, uma a menos.. O que importa é que eu (a quantidade de eus é o de menos ) vou seguindo, lembrando as árvores de amizade que ví ainda a pouco, ali atrás, os bancos no qual sentei e parei um pouco pra refletir, o nos quais sentei e partilhei a vida com os ramos de algumas árvores.. Enquanto um novo cenário surge isso é o que me resta.
Um resto até bom pra falar a verdade. Lembrar das conversas com as outras Janaris e Grazielles pelo caminho foi bom. As árvores genealógicas que me deram sombra quando o sol pedia um briga foram inesquecíveis, ou pelo menos não deveriam ser. Correr, andar, pular, sentar, tudo foi maravilhoso no meu caminho. Não posso esquecer quando reconhecí aquele ser maravilhoso que me ajudou sempre no caminho, e quando decidí inserir o Caminho d'Ele no meu. Essa foi a melhor parte. Cabe a minha mente mantê-lo sempre onde coloquei naquela data. Mas com fé no meu Senhor do Caminho, e no seu Santo Filho ele ficará e eu caminharei para todo o sempre n'Ele, no seu bendito Caminho.
Como visto, meu caminho foi feliz, um pouco triste às vezes, mas nada que ele mesmo não trata-se de superar. Meu caminho não foi rodeado de turminhas legais, mas foi rodeado de pessoas bem legais, amigos meus dos quais nem sou amiga, mas o que importa é que são amigos meus. Meu caminho foi cheio de dúvidas, livros, reflexões, filmes, conversas entre eu e eu mesmo e tudo o mais que tem direito. Meu caminho mutável, às vezes dramático, sensacionalista, carente e amado, principalmente este último item. Meu caminho foi tudo, é tudo e será tudo. Até que acabe-se de vez o o eu e viva somente Ele. Meu caminho vai ter fim num lindo Jardim, onde Ele e Seu Filho me esperam, para todo o sempre.